PF prende três suspeitos de encomendar morte da vereadora Marielle Franco
Na cidade do Rio de Janeiro, 12 mandados de busca e apreensão também estão sendo cumpridos, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal
Foto: Arquivo/Guilherme Cunha/Alerj
Na manhã deste domingo (24), a Operação Murder Inc foi realizada pela Polícia Federal que apura o assassinato da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa contra a assessora Fernanda Chaves.
Segundo fontes ligadas à investigação, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil também do estado, foram presos. Os nomes foram revelados após delação premiada. A ação aconteceu 10 dias após o crime completar seis anos.
Na cidade do Rio de Janeiro, 12 mandados de busca e apreensão também estão sendo cumpridos, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Os alvos são os autores intelectuais das execuções. São apurados ainda os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
Anielle Franco, irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial usou as redes sociais para agradecer a PF, governo federal, Ministério Público e o ministro do STF Alexandre de Moraes. "Estamos mais perto da Justiça. Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?"
Também nas redes sociais, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, destacou que medidas tomadas desde o início do mandato do presidente Lula foram decisivas para o esclarecimento do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. "O Governo Federal seguirá cumprindo o seu papel para combater essas quadrilhas violentas que cometem graves crimes contra as famílias brasileiras. A continuidade das investigações vai com certeza esclarecer vários outros crimes", afirmou Pimenta.
De acordo com a Agência Brasil, a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, também apoiam a missão.
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