OAB-PE cobra resposta da Polícia Civil sobre morte da menina Heloysa, em Porto de Galinhas
A OAB-PE cobrou informações à Polícia Civil do Estado quanto a identidade do policial que atirou na criança, que não foi divulgada
Foto: Divulgação/G1
A conclusão das investigações do caso da menina Heloysa Gabrielle, de 6 anos, assassinada em uma perseguição policial, em Porto de Galinhas, no Litoral Sul do Estado, em 30 de março deste ano, segue sem respostas concretas. A Polícia Civil de Pernambuco não demonstrou transparência na resolução do caso, ao não divulgar a identidade do responsável pelo disparo que matou a criança.
Diante disso, a Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Pernambuco (OAB-PE) criticou o apagamento e cobrou a divulgação de informações do inquérito que apontou que um policial militar efetuou o disparo e matou a menina Heloysa.
O presidente da OAB-PE, Fernando Ribeiro Lins, detalha o acompanhamento que a entidade vem realizando na condução deste caso.
Os esclarecimentos sobre o resultado do inquérito policial foram repassados pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares e Projeto Oxé - Atendimento Jurídico e Psicossocial para vítimas de racismo, responsáveis por prestar apoio jurídico à família de Heloysa. De acordo com o inquérito, um policial militar lotado do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi o responsável pelo disparo. O inquérito também apontou que houve indícios de fraude processual praticada pelos policiais militares.
Com o nome não divulgado, o policial militar foi indiciado pelo crime de homicídio doloso (por ter assumido o risco de atirar, mesmo sabendo da possibilidade de ocorrer uma morte). O inquérito policial foi encaminhado para análise do Ministério Público.
Ouça a matéria do repórter Israel Teixeira, clicando no play acima.
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