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Fake news sobre o coronavírus ganham força no Brasil

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Por: REDAÇÃO Portal

Entre 22 de janeiro e 27 de fevereiro, cerca de 6.500 mensagens falsas chegaram no Ministério da Saúde

29/02/2020
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Entre 22 de janeiro e 27 de fevereiro, cerca de 6.500 mensagens falsas chegaram no Ministério da Saúde

Depois da confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, as informações falsas, chamadas fake news, têm se espalhado pelas redes sociais. O material é propagado em formato de textos, imagens e vídeos e ,de acordo com as autoridades em saúde, confunde a população acerca de formas de prevenção do novo coronavírus (COVID-19), inclusive com propostas de cura  que até o momento sequer foi encontrada pela ciência mundial.

Entre 22 de janeiro e 27 de fevereiro, cerca de 6.500 mensagens falsas chegaram no Ministério da Saúde. Desse total, 90% eram sobre o coronavírus, sendo 85% de conteúdo falso.As fake news propagadas, principalmente via celular, prometem, entre outras medidas absurdas, a cura do coronavírus por meio de chás, água de alho, bebidas alcoólicas, sucos e, inclusive, combinações com fígado bovino. 

Em um vídeo que circula pelas redes sociais, por exemplo, um homem, que se intitula como químico autodidata, garante que o álcool em gel, fundamental na prevenção da propagação de doenças virais, como a gripe, não mata vírus e bactérias. O suposto cientista vai além e diz que o produto é ineficaz para prevenir a infecção pelo coronavírus e aconselha o abandono do uso do álcool em gel. "É mais perigoso do que não passar nada”, indica ele no vídeo.Nesse vídeo, o homem recomenda o uso de vinagre em substituição ao álcool em gel, uma informação que, segundo especialistas, é absurda. 

Após o vídeo se espalhar, o Conselho Federal de Química (CFQ) divulgou nota para esclarecer os boatos em torno da eficácia do álcool em gel na higiene das mãos. A publicação afirma que a substância é “eficiente desinfetante de superfícies/objetos e anti séptico de pele”. O CFQ reforçou ainda que não considera válida a denominação de “químico autodidata” e que o álcool em gel “propicia a destruição do microrganismo”, ou seja, do coronavírus.

Confira outras informações na matéria completa da repórter Cynthia Ventura, disponível no play acima. 

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