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Corpo do Indigenista Bruno Pereira é velado e cremado no Recife com homenagem de indígenas

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Por: REDAÇÃO Portal

A cerimônia de cremação foi realizada às 15h e reservada apenas para familiares e amigos do indigenista

24/06/2022
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A cerimônia de cremação foi realizada às 15h e reservada apenas para familiares e amigos do indigenista

Foto: Reprodução/G1

O velório do indigenista Bruno Araújo Pereira foi realizado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, com abertura ao público, nesta sexta-feira. A cremação foi realizada às 15h, apenas com a presença de familiares e amigos.

Por volta das 9h30, o caixão foi exposto, coberto com bandeiras de Pernambuco, do Sport Clube do Recife, time na qual o indigenista torcia e uma camisa da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari. Até às 10h, um espaço no site do Cemitério e Crematório Morada da Paz, reservado para publicações de homenagens e orações, já tinha recebido 350 mensagens em dedicação de Bruno.

Um grupo de indígenas da etnia Xukuru, da Serra do Ororubá, em Pesqueira, no Agreste, compareceu ao velório e entrou na capela entoando cantos de despedida. 

O cacique Marcos Xucuru, conhecido como marquinhos, lamentou a morte de Bruno e afirmou que o indigenista agora vira um mártir para o povo indigena.

Presente no velório, o Deputado Estadual por Pernambuco e militante dos direitos humanos, Isaltino Nascimento, afirmou ser um momento duro para os atuantes na defesa dos direitos humanos.

Por volta do meio-dia, familiares, amigos e admiradores se reuniram para a celebração da Missa de Corpo Presente. A cerimônia de cremação do corpo foi realizada às 15h, com a presença apenas de familiares e amigos do indigenista.

Após perícia nos restos mortais em Brasília, o corpo de Bruno Pereira chegou ao Recife, na noite de quinta-feira (23), em um jato da Polícia Federal para ser entregue à família.

Isaltino também destacou a necessidade de uma investigação dos executores, mas também dos possíveis mandantes da morte de Bruno e o jornalista Dom Phillips.

Bruno foi assassinado durante uma expedição na Região do Vale do Javari, no Amazonas, junto com o jornalista inglês, Dom Phillips, que será velado às 9h, do domingo, em Niterói.

Ouça a matéria do repórter Guilherme Camilo clicando no play acima.

 

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