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Câmara do Recife aprova requerimento de testes que detectam a Covid-19 em servidores terceirizados

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Por: REDAÇÃO Portal

De acordo com um mapeamento, feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cerca de 51% dos trabalhadores do Recife estão em risco

16/06/2020
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De acordo com um mapeamento, feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cerca de 51% dos trabalhadores do Recife estão em risco

A Câmara do Recife aprovou um requerimento para liberar testes que detectam a Covid-19 em servidores terceirizados de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital. A autoria da proposição é do vereador Samuel Salazar (MDB). De acordo com um mapeamento, feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cerca de 51% dos trabalhadores do Recife estão em risco, um grupo de 313.426 mil profissionais em diversas áreas. 

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, o autor, Samuel Salazar (MDB), destacou que se sensibilizou porque são servidores terceirizados, que estão na linha de frente, como motorista de ambulância, maqueiro, porteiro, profissional de serviços gerais, os quais, normalmente, não possuem um respaldo, assim como os servidores efetivos.  "São servidores que estão ali em contato constante com a perspectiva com o risco de pegar um covid 19, que não tinha essa devida atenção. É por isso que a gente fez essa composição porque são pessoas que podem ser vetores até de serem contaminados ou de contaminar", afirma o vereador. 

Além dessa solicitação, a Câmara também aprovou o  requerimento 2324/2020, de autoria do vereador Luiz Eustáquio, que pede a testagem de todos os profissionais envolvidos na cadeia de treinamento dos atletas de futebol, rotineiramente e de forma contínua, para evitar a disseminação do novo coronavírus nos clubes de futebol sediados no município. Durante o programa CBN Recife, o vereador pontuou a necessidade da medida para garantir a segurança de todos os trabalhadores, desde os atletas os preparadores físicos, maqueiros, entre outros.  “Nós entendemos que esse esporte é um esporte de muito contato. Como a transmissão do vírus ela é totalmente propagada pelo contato, até pela proximidade, nós entendemos que precisávamos fazer alguma coisa, por isso que nós colocamos o requerimento”, explica Eustáquio.

Confira outras informações nas entrevistas completas com Samuel Salazar e Luiz Eustáquio, disponíveis no play acima. 

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