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Servidores do TJPE são presos suspeitos de corrupção com prejuízo de R$6,4 milhões


Por: REDAÇÃO Portal

Um dos servidores, utilizava o certificado de uma juíza aposentada para expedir alvarás falsos. A magistrada não tinha conhecimento da ação

25/04/2024
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Um dos servidores, utilizava o certificado de uma juíza aposentada para expedir alvarás falsos. A magistrada não tinha conhecimento da ação

Foto: PCPE

Seis pessoas, entre elas, três servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) foram presas nesta quinta-feira (25), durante operação da Polícia Civil de Pernambuco, em conjunto com o TJPE. O grupo é suspeito de cometer crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. As prisões foram realizadas na Paraíba e em Pernambuco, sendo cinco homens e uma mulher. Estima-se um prejuízo inicial de R$6,4 milhões.

Além disso, houve o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, sendo um deles contra um servidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), que foi servidor do TJ. 

As investigações iniciaram em outubro de 2023, após denúncias de advogados à frente de processos judiciais da Vara Cível, que procuraram o TJPE. O Tribunal procurou a Polícia Civil que deflagrou a Operação Themis com mandados cumpridos no Recife, Gravatá, Afogados da Ingazeira, Iguaraci e Sairé, em Pernambuco, e em João Pessoa, na Paraíba.

De acordo com o delegado Breno Maia, um dos servidores, utilizava o certificado de uma juíza aposentada para expedir alvarás falsos. A magistrada não tinha conhecimento da ação.

Também foi determinado pela justiça o sequestro de bens e bloqueio judicial de ativos financeiros. Entre os materiais apreendidos estão carros, jóias, relógios e bolsas, que segundo o delegado Breno Maia, são fruto da lavagem de dinheiro.

De acordo com o TJPE, dois dos servidores envolvidos na ação criminosa já foram demitidos por decisão administrativa do Judiciário. Um deles, o líder da organização, já estava fora do quadro de servidores desde o ano passado, devido a outro processo administrativo contra ele. A Polícia Civil ainda informou que uma investigação sobre a validade do certificado da juíza aposentada será realizada.

Todos os seis foram encaminhados para uma unidade do sistema prisional. Um sétimo integrante segue foragido.

Guilherme Camilo

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